Postado em 13 de Outubro de 2017 às 16h12

Por um mundo melhor

Energia Limpa (9)

Utilizando a música como linguagem universal, um dos maiores festivais do mundo investe na sustentabilidade e se engaja em causas ambientais.

Muito mais que um festival de música, o Rock in Rio pauta-se também por ser um evento responsável e sustentável. Em 2001, através do projeto social “Por um mundo melhor”, assumiu o compromisso de conscientizar as pessoas para o fato de que pequenas atitudes no dia a dia são o caminho para fazer do mundo um lugar melhor para todos.

“A nossa visão é ser mais do que o maior evento de música e entretenimento do mundo, é usar o poder da marca Rock in Rio como força motriz para atingirmos o nosso compromisso de apoio à construção de um mundo melhor. Após o lançamento do plano de sustentabilidade em 2010, como uma evolução do manual de boas práticas criado em 2008, foi assumido o compromisso de compreender plenamente o impacto e identificar maneiras de minimizar os efeitos negativos e maximizar os legados positivos ambientais, sociais e econômicos do evento”, ressalta a organização.

Indo por este viés, em abril de 2016 o Rock in Rio iniciou o projeto socioambiental Amazonia Live, que visa restaurar mais de 400 hectares de floresta desmatada nas cabeceiras e nascentes do Rio Xingu, entre outras áreas emergenciais. O objetivo é que sejam plantadas 4 milhões de árvores até 2019. Aproveitando o Amazonia Live – que convoca a população a se engajar na causa do meio ambiente e colaborar com doação de árvores – a Cidade do Rock teve mais uma grande novidade nesta edição. O festival trouxe como proposta a colocação de árvores espalhadas pelo parque, mas com um toque diferente. 

Revista Servioeste Saúde e Meio Ambiente Entre as plantas colocadas esteve a OPTree, um gerador fotovoltaico em formato de árvore que transforma luz solar em energia elétrica. Para tornar esta ação viável, a...

Entre as plantas colocadas esteve a OPTree, um gerador fotovoltaico em formato de árvore que transforma luz solar em energia elétrica. Para tornar esta ação viável, a organização do festival fechou uma parceria com a Comerc Energia e a Sunew, as empresas que desenvolveram o projeto e as “árvores”.

A OPTree é um produto inovador, com design e que trabalha o conceito da energia limpa da melhor forma possível, além de oferecer inúmeros benefícios aos usuários, como por exemplo a possibilidade de carregar um celular, lâmpadas e até roteadores de internet. Suas “folhas”, leves, flexíveis e sustentáveis, são produzidas com os Filmes Fotovoltaicos Orgânicos, conhecidos como OPV (Organic Photovoltaics) e que representam a terceira geração de células solares. As árvores foram desenvolvidas 100% no Brasil e podem ser instaladas em praças públicas, parques, calçadão de praias, jardins de museus, entre outros.

De acordo com a organização do Rock in Rio, cinco OPTrees foram instaladas na Cidade do Rock — quatro espalhadas pelo parque e uma na área VIP. “Estas árvores foram pensadas para serem instaladas em áreas públicas e, no Rock in Rio, com a energia gerada por elas, reforçamos para o público que é possível, sim, contribuir para o meio ambiente de forma prática e muito simples. Queremos que o mote do Amazonia Live esteja vivo na Cidade do Rock e as OPTrees traduzem exatamente o olhar que estamos dando à natureza”, afirma Roberta Coelho, diretora de projetos especiais do Rock in Rio.

Gestão de resíduos

Implementado pela primeira vez no Rock in Rio Lisboa-2008, o selo 100R marcou o início do projeto, unindo para sempre a história do evento à do selo, uma iniciativa da Sociedade Ponto Verde, entidade gestora de resíduos de embalagens de Portugal, que foi lançado no Brasil, no Rock in Rio-2011. Com ações especiais já foram enviados 1.523 toneladas de resíduos para reciclagem ou valorização, o que corresponde a cerca de 70% dos resíduos produzidos durante o evento.

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